Bondinho ficou completamente destruído ao bater em um poste | Foto: Felipe O´Neill/ Agência O Dia
O governo do Rio havia suspendido os pagamentos à empresa responsável pela manutenção dos bondinhos nove dias antes do acidente. A tragédia do último sábado deixou cinco pessoas mortas e 57 feridas em Santa Teresa. A informação é da edição desta segunda-feira do jornal Folha de S.Paulo.
A suspensão do pagamento aconteceu após questionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao contrato. De acordo com o termo aditivo publicado no dia 18 no Diário Oficial do Estado. O termo também prorrogava de 12 de agosto para 8 de fevereiro o prazo para modernização de 14 bondes.
A Secretaria de Transportes ainda não se pronunciou sobre as razões para o questionamento do TCE. O governador Sérgio Cabral (PMDB) determinou que o transporte por bondes no bairro fique paralisado e que a secretaria conduza um plano de modernização.
A suspensão do pagamento aconteceu após questionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao contrato. De acordo com o termo aditivo publicado no dia 18 no Diário Oficial do Estado. O termo também prorrogava de 12 de agosto para 8 de fevereiro o prazo para modernização de 14 bondes.
A Secretaria de Transportes ainda não se pronunciou sobre as razões para o questionamento do TCE. O governador Sérgio Cabral (PMDB) determinou que o transporte por bondes no bairro fique paralisado e que a secretaria conduza um plano de modernização.
Causas do acidente
Uma falha no sistema de freios pode ter sido a causa do acidente com o bonde de Santa Teresa. A avaliação é do coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza.
"A superlotação pode ter contribuído, mas pelo que a gente viu ali a hipótese mais provável é falha no sistema de freio. Parece que o freio foi acionado, mas não funcionou travando as rodas, porque se isso tivesse acontecido haveria marcas de frenagem nos trilhos e não percebi isso", disse.
Ele fez, na manhã de domingo, uma vistoria no local onde o bonde descarrilou e tombou. Segundo o especialista, apenas a superlotação, denunciada por moradores, não seria suficiente para causar o acidente. Para ele, possivelmente o freio não acionou por um problema no compressor de ar, que é o equipamento que garante a pressão necessária nas rodas para que a frenagem ocorra.
Fonte: O Dia On Line.
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Alex Carioca.