quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Terminal Rodoviário da Pavuna possivelmente dará lugar a um shopping


A Prefeitura do Rio realizou a implosão do Terminal Rodoviário da Pavuna, no subúrbio do Rio, às 8h de domingo (05/02). Foram usados 250 quilos de explosivos, gerando cerca de 15 mil metros cúbicos de entulho, que será reciclado e utilizado como aterro em intervenções da Secretaria Municipal de Obras. Além do terminal foram demolidos também um centro comercial e um edifício garagem por possuírem risco iminente de desabamento.

Para a ação, a prefeitura montou um esquema especial de trânsito no entorno do local da implosão, ruas foram fechadas ao tráfego a partir das 7h30 e foram reabertas ao meio-dia de segunda-feira. Quatro vias públicas foram interditadas. A Rua Cícero foi reaberta ao meio-dia. A Rua Doutor Bernardo Pinto Monteiro recebeu toda carga de escombros e não tem previsão de reabertura. Para executar a implosão do terminal, foram evacuados 900 imóveis: 100 na cidade do Rio de Janeiro e 800 em São João de Meriti e cerca de 2400 pessoas deixaram suas casas durante a demolição.

A detonação foi acionada pelos prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de São João de Meriti, Sandro Mato, de um viaduto na Avenida Sargento de Milícias. Segundo Paes as duas prefeituras estão discutindo sobre o que será feito no local.
– Pode ser um espaço de transporte e vamos ver se a gente compatibiliza isso com algum tipo de comércio. Tem gente interessada em fazer um shopping center no local. Existe a possibilidade de fazer uma grande área de lazer. O que não dava mais era para a população da Pavuna e de São João de Meriti conviver com uma rodoviária, que não era uma rodoviária, era um lixo, um desrespeito à população. E a partir de agora será o símbolo da recuperação de um lugar que é a entrada do Rio de Janeiro–  declarou.
A Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro e a CET-Rio participaram da ação, que contou, ainda, com o apoio da Prefeitura de São João de Meriti.
Construído em 1979 para integrar os ônibus da Baixada com o metrô do bairro — que só ficou pronto 17 anos depois — o terminal estava abandonado. A prefeitura tinha prometido, em 2009, desativar o terminal. No espaço havia lixo, moradores de rua, pichações, vergalhões aparentes, fios expostos, cheiro de urina, ratos e baratas. Paes, que, do alto do viaduto da Pavuna, acompanhou a implosão, reconheceu que o terminal era um “desrespeito” aos moradores: “Agora, é o símbolo da recuperação de um lugar, que é a entrada do Rio de Janeiro”.
Pelo terminal circulavam 2,7 milhões de passageiros por mês, segundo o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro). Faziam ponto final ali 12 linhas com destino à Baixada. Ontem, o trajeto de 36 foi desviado. Dois mil e quatrocentos moradores de 100 casas na Pavuna e de 800 em S. João de Meriti tiveram que sair de casa. A estação da Pavuna fechou entre 7h50 e 8h05 tammbém por conta da implosão.
Após a detonação, moradores suaram para limpar as casas, tomadas por poeira. “Ainda tive o vidro da porta estilhaçado pela explosão”, afirmou Maria da Penha Reis, 54 anos. A filha Débora Reis, que mora no 2º pavimento, teve o gesso do rebaixamento do teto rachado na sala e no banheiro.

2 comentários:

  1. alguém sabe oque será construído no lugar da Rodoviária? será que teria a chance de ser um hospital? já que de comercio Pavuna tem demais, mas a única coisa que falta na área de São João e Pavuna ~e um hospital publico com Emergência!

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  2. gostaria que fosse um shopping igualmente como o norte shopping e lojas grande,bonito mas junto do shopping poderia fazer dois mercados prezunic e mundial e poderia fazer um novo terminal de onibus ali na feira proximo a subinda do metro e o viaduto da pavuna tirar ali os camelos ali e dessa os camelos ali no calçadão da pavuna atras da casas frankil um grande abraço obrigada

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Att,

Alex Carioca.