Massacre em escola de Realengo pode ser revivido no cinema

Foto: Reprodução Internet

A possibilidade de vivenciar nas telas o mais violento crime cometido em um colégio no Brasil está mexendo com a cidade de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Na Escola Municipal Roberta Maria Sodré de Macedo, no bairro Apolo II, dezesseis alunos foram selecionados para atuar no filme "Wellington: o assassino de sonhos. Tudo que a vida constrói, o ódio destrói". O média-metragem, sobre o massacre em Realengo, será produzido por alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá, do campus Tom Jobim.
Dos 16 alunos da unidade escolar, quatro vão viver papéis principais da infância do atirador e outros 12 vão atuar como figurantes. Apesar do peso de viver o personagem Wellington Menezes de Oliveira, na primeira fase do filme, Luiz Felipe Gomes Damasceno, de 13 anos, diz que realizou o sonho de atuar no cinema.
— Pela primeira vez, tenho um papel de verdade.
Ideia está em análise
Tudo começou quando o professor de teatro da escola, Tiago Atzevedo, viu um anúncio em um site de classificados especializado em atores oferecendo papéis no longa. Inscreveu 16 alunos. Todos foram convocados.
Segundo Jhon Santos, aluno do 2º período de Publicidade da Estácio de Sá, que assina o roteiro e a direção do filme, a ideia é produzir um escopo com 45 minutos e depois adaptá-lo para um curta:
— A única divulgação foi feita pela internet e, em uma semana recebi mais de 400 e-mails de interessados.
A coordenação do curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá informa que o filme está sob análise e ainda não foi aprovado. Alunos já atuaram em cinco ensaios.

Fonte: Extra On Line